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"Picareta: esse é o nome certo para a pessoa que faz corretagem imobiliária sem credenciamento. Picareta!".

Quando entrevistado, esta foi a primeira e repreensiva afirmação de Marcio Becchi, delegado regional do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) de Maringá, demonstrando bem o quanto é preocupante o fato de que ainda existe no mercado imobiliário pessoas que atuam na corretagem sem credenciamento, obrigatório pela lei regulamentadora da profissão, 6.530, de 1978.

De acordo com Becchi, a fiscalização tem sido cada vez mais intensa em Maringá. Só em 2010, já houve no município duas fiscalizações, uma federal e outra estadual.

E a previsão é de ocorrer mais uma fiscalização estadual ainda este ano. "Além dos fiscais estaduais e federais, temos um fiscal que está trabalhando em cima do exercício legal da profissão aqui em Maringá", informa.

 

O XXIII Conaci - Congresso Nacional de Corretores de Imóveis, que será realizado entre os dias 8 e 11 de setembro, no Centro de Convenções de Florianópolis (SC), mais do que nas edições anteriores, se pautará em temas que vão proporcionar uma maior e melhor qualificação dos profissionais corretores de imóveis em todos os sentidos.

Serão oferecidos 03 (três) cursos de qualificação, a saber:

a) TRC - Transnational Referral Certification - que prepara os corretores de imóveis a desenvolver habilidades e conhecer os procedimentos adequados para encontrar parceiros de indicação, combinar remunerações, ampliar normas de atendimento ao cliente, recorrer a processos de arbitragem para resolver qualquer questão em litígio judicial, incluir as indicações internacionais em um plano de negócios, além de possibilitar a negociação de imóveis no exterior por meio de acesso a rede worldproperties.com O curso será oferecido a partir do dia 8 de setembro, das 14h às 17h, tendo continuidade na sexta-feira (10), das 9h às 12h. Será ministrado por Laerte Temple, Superintendente do Secovi/São Paulo.

O Dia Nacional dos Corretores de Imóveis será comemorado em 27 de agosto, nesta data a profissão completa 48 anos de regulamentação. Os profissionais que são classificados como realizadores de sonhos, primeiramente foram regulamentados pela lei 4.116/62 que em 1978 foi substituída pela lei 6.530. No Brasil, existem aproximadamente 200 mil corretores de imóveis, no Paraná já são nove mil profissionais ativos credenciados no Creci/PR.

Dedicação, responsabilidade, segurança e habilidade com vendas são algumas das características que traduzem os profissionais que trabalham como corretores de imóveis. Esta profissão tem a finalidade de realizar o maior sonho do brasileiro, adquirir a casa própria.

O perfil dos corretores de imóveis mudou com o crescimento do setor imobiliário. Atualmente os profissionais se preocupam em buscar novas fontes de conhecimento e aperfeiçoamento. As palestras de requalificação profissional promovidas pelo Creci/PR sempre têm recorde de público. Os corretores de imóveis não são somente vendedores, agora atuam também como consultores de negócios imobiliários.

O presidente em exercício do Creci/PR, Ricardo Kikina, relata que a profissão evoluiu muito e parabeniza os profissionais pelo esforço dedicado em prol da categoria. “Quero agradecer todos os corretores que contribuem para que a sociedade saiba que somos profissionais capacitados e de confiança”.

Os balanços corporativos das construtoras brasileiras referentes ao segundo trimestre deste ano evidenciam que o segmento de baixa renda tem ficado cada vez mais importante para os negócios no mercado imobiliário. Parte desse resultado pode ser atribuído a programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida.

Segundo a Cyrela, por exemplo, as vendas da Living Construtora – braço da companhia voltado à baixa renda – responderam por 35,2% do valor geral de vendas, totalizando R$ 396,5 milhões – um crescimento de quase 70% em relação ao ano passado.

Até o dia 30 de junho, haviam sido submetidos pela Living quase 40 mil unidades ao programa. Metade desse total foi contratada para financiamento na CEF (Caixa Econômica Federal) e 4,4 mil já foram repassadas aos clientes.

Forte demanda
Já a Gafisa, que centraliza na Tenda suas operações para essa classe, afirma que focou seu plano de negócios no trimestre que encerrou para melhorar a postura mais agressiva de vendas e lançamentos para a segunda metade do ano, em linha com a forte demanda no setor de baixa renda.

O mercado imobiliário brasileiro não passa por um momento de “bolha” que possa vir a desestabilizar a economia, revelou a MB Associados, em estudo encomendado pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

O aumento de preços visto no mercado parece, conforme a conclusão do estudo, ser um processo gerado por oferta e demanda, não oferecendo riscos para a economia, ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, com o crédito subprime que originou a crise de 2008.

Entre os motivos que afastam o Brasil de uma bolha no mercado imobiliário, o estudo aponta as condições macroeconômicas sólidas, a forte regulamentação e a classe média em forte processo de expansão de emprego e renda.

Renda x preços

De acordo com o estudo, mesmo que o preço do imóvel no Brasil suba na mesma proporção que nos Estados Unidos, a evolução poderá ser absorvida pela expansão da renda.